03 julho, 2017
RESENHA: Se eu ficar
Na primeira resenha do blog eu resolvi trazer um dos primeiros livros que comprei na minha jornada pela leitura, Se eu ficar da autora Gayle Forman. O livro conta a história de Mia, uma adolescente nerd que tem como paixão a música, mais especificamente música clássica, ela toca violoncelo, uma moça que em uma bela manhã de neve, sai com sua família e acaba sofrendo um acidente de carro onde ela é a única sobrevivente. Mia acaba saindo do seu corpo e podendo ver tudo que acontecia desde o acidente até seu coma no hospital, a partir daí ela tem que fazer uma difícil escolha, ela deve ficar?
O livro alterna entre narrativas no presente, em que a Mia passeia pelo hospital vendo tudo que acontece, seus parentes e amigos, e narrativas no passado, contando inúmeras coisas que aconteceram antes do acidente, fala da relação dela com os pais, com o namorado Adam, e com a melhor amiga Kim.
A autora resolveu inverter os papéis do clichê filha rebelde, para colocar essa característica nos pais, que tocavam em bandas de rock, usavam roupas pretas, pintavam o cabelo e coisas do gênero enquanto a filha era nerd apaixonada por música clássica e toca violoncelo. Em vários momentos do livro ela se sentia meio deslocada as vezes, destoando do resto da família, e até do namorado que também toca numa banda de rock, mas ao contrário de muitos livros, Se eu ficar mostra as inseguranças da personagem de uma maneira real e não exagerada, o que faz com que a leitura não foque em coisas desnecessárias para a história, um fator que eu apreciei.
Uma das coisas que eu mais gostei nesse livro foi a relação de amizade construída entre a Mia e a Kim, talvez tenha valido a pena ler o livro apenas pelo desenvolvimento dessa relação já que o relacionamento entre Mia e Adam não me agradou tanto assim. Eu achei o romance deles bem clichê, não que clichês sejam ruins, mas esse relacionamento foi tratado como o motivo de tudo e eu realmente esperava que algo mais original como a salvação da Mia, outra coisa que me incomodou bastante foi a reação da Mia ao acidente, ela viu os pais mortos, ela estava vendo seu próprio corpo numa cama de hospital, todo cheio de tubos e estava muito calma.
Eu esperava bem mais desse livro, não foi uma leitura que me deixou com vontade de acabar logo pra saber o final, me deixou com vontade de acabar logo pois eu queria outros livros com mais emocionantes, seja na narrativa ou na história, talvez eu tenha ido ler com as expectativas altas demais e isso pode ter atrapalhado.
minha nota para Se eu ficar da Gayle Forman é de duas estrelas, por que eu não gostei tanto quanto eu achei que iria gostar.
E você? Já leu o livro? Qual a sua opinião? Deixa nos comentários eu vou adorar ler!
Até a próxima <3
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30 dezembro, 2016
PURE HEART - Playlist Internacional (Indie)
Voltando parte mais fácil da coisa, aqui vamos nós para o que será nossa primeira playlist do blog, que eu pretendo fazer mensalmente a partir de hoje, e essa valerá para o mês de Janeiro de 2017.
As playlists que pretendo fazer teram todas um padrão, eu não vou simplesmente jogar as musicas que eu gosto aqui, vou separa-las e fazer um spotify em formato de blog, e para o mês de Janeiro de de 2017, nada melhor do que começar descobrindo novas músicas e estilos, então aqui vai Pure Heart, a primeira playlist do blog.
Espero que gostem!
Grimes - Oblivion
Lana Del Rey - High By The Beach
Bedroom - Nothing Lasts
Eerie Summer - Weird Around You
Poppy - My Kind of Woman (Cover)
Zella Day - Hunnie Pie
Titanic Sinclair - I Don't Cry
VARSITY - So Sad, So Sad
No Vacation - Lovefool
Mars water - Stay
Son Lux - Easy
Obrigada por ler!
Conhece alguma música que combine com essa playlist?? Comenta aí!!
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Até a próxima.
25 julho, 2016
Resenha: Cry Baby - Melanie Martinez
Eu sou apaixonada por música, é uma das minhas maiores paixões da vida! E eu adoraria vir aqui no blog e falar mais sobre música com vocês, então a eu pensei em começar a fazer resenhas dos álbuns que mais me marcavam, e nada melhor do que começar com um dos álbuns que eu mais ouvi em 2015, o maravilhoso Cry Baby da minha queridíssima Melanie Martinez!
Cry Baby é um álbum conceitual que conta a história da Cry Baby, uma personagem fictícia criada pela Melanie baseada nela mesma. Cada faixa é como um capítulo da história.
Eu particularmente achei o álbum genial! Ao longo de todo o álbum Melanie usa elementos infantis como metáforas para coisas adultas e sérias. Usando uma casa de bonecas como metáfora para uma família que parece perfeita mas não é, usando o carrossel como metáfora para se apaixonar, usando as rodinhas da bicicleta como metáfora para aprender a amar e mudar pelo amor, usando o brinquedo da Senhora cabeça de batata como metáfora para cirurgias plásticas. Músicas que ouvindo sem conhecer a letra parecem tão fofinhas, mas que na verdade são sombrias como Tag, You're It e Milk and Cookies.
A sonoridade do álbum é claramente um Pop alternativo ou um Indie Pop. Meus instrumentais preferidos são de Carousel, Tag, You're It e Soap. Quanto as letras sem duvida são Sippy Cup, Mrs. Patato Head, Mad Hatter e obviamente Cry Baby, que é a música com a qual me identifico totalmente.
As primeiras músicas são focadas mais na questão familiar, a música Sippy Cup é retrata principalmente a mãe da personagem. As músicas que vem depois são focadas mais nos relacionamentos amorosos e como essa a influencia de sua mãe os afetou. Já as últimas músicas focam no que tudo isso causou na Cry Baby, ela cantando olhando para a imagem de si mesma em Pacify Her, a falta de auto-estima em Mrs Potato Head, e finalmente a aceitação em Mad Hatter.
Vale falar também que os aspectos visuais do álbum são incríveis! Desde a capa do álbum aos clipes. Os clipes sempre bem produzidos, dirigidos por ela mesma, e sempre bem originais e diferentes. Melanie já revelou que todas as músicas da versão normal do álbum terão clipe, eu mal posso esperar para ver todos os clipes, Melanie é realmente uma pessoa criativa.
Melanie já falou que está finalizando seu segundo álbum que sai no ano que vem. O álbum continuará a contar sobre a Cry Baby, mas focando mais nos outros personagens e no lugar onde ela cresceu. Vamos esperar ansiosamente!
18 junho, 2016
Mary Bell
Mary Flora Bell nasceu em 26 de maio de 1957, em Newcastle, Inglaterra, num lar completamente desestruturado. Sua mãe Beth Bell era uma garota de programa com de 17 anos de idade, mentalmente perturbada e ausente, Mary nunca chegou a conhecer seu pai, ela e seus irmãos tratavam seu padrasto como tio, para que sua mãe continuasse recebendo auxilio do governo.
Durante a infância Mary era constantemente humilhada por sua mãe devido ao fato de urinar na cama, Beth esfregava o rosto da filha na urina e pendurava o colchão molhado do lado de fora, para que todos pudessem ver. Beth também levou sua filha para uma agencia de adoção, mas não conseguiu que sua filha fosse adotada. Em uma de suas tentativas de se livrar de Mary, Beth entupiu sua filha de remédios, misturando comprimidos com doces, fazendo com que a menina fosse parar no hospital. Parentes chegaram a afirmar que Beth tentou matar Mary mais de uma vez, fazendo parecer um acidente, durante os primeiros anos de vida da menina. O mais perturbador era quando Beth permitia que Mary fosse abusada sexualmente por seus clientes, antes mesmo de completar cinco anos de idade.
A partir disso, Mary desenvolveu um hooby um tanto comum a outras pessoas que acabaram cometendo crimes horríveis, ela desenvolveu um gosto especial de matar e torturar cães e gatos. Mary já começara a mostrar que não era uma criança normal. Ela adorava espancar suas bonecas e não chorava quando machucava. Aos quatro anos tentou matar uma criança enforcada e aos cinco presenciou sem nenhum tipo de emoção o atropelamento de outra criança. Depois que aprendeu a ler ficou incontrolável, pichava paredes, incendiou a casa onde morava, e começou a torturar animais com mais frequência.
Mary Bell, então aos dez anos de idade, estrangulou até a morte duas crianças de três e quatro anos de idade. Martin George, de quatro anos, foi encontrado morto em uma casa nas ruínas da cidade em 25 de maio de 1968. No dia seguinte ela tentou estrangular outra criança, mas o pai da menina chegou a tempo de tirar Mary a força de cima da filha. Em 30 de maio, ela bateu na porta da casa dos pais de Martin George, e pediu para falar com ele. A mãe do menino, então, disse que ele estava morto, e Mary respondeu que já sabia e que só queria vê-lo no caixão. Meses depois Mary estrangulou até a morte Brian Howe, de três anos. Dessa vez, além de estrangula-lo, Mary ainda fez cortes em suas pernas e furou seu abdômen com uma letra "M"
O psiquiatra Robert Orton disse que ela não demonstrou remorso, ansiedade ou lágrimas. Não sentiu nenhuma emoção ao saber que seria presa, nem ao menos deu um motivo para ter matado. Disse também que era um caso clássico de sociopatia.
Mary Bell ficou presa durante onze anos em uma instituição psiquiátrica. Só foi sair em 1980, ela arrumou um emprego em uma creche, mas os oficiais acharam o emprego inadequado, então ela arrumou outro emprego como garçonete. Em 1984 teve uma filha, da qual teve que lutar legalmente pelo direito de cuidar. Por incrível que pareça, de certa forma os tratamentos surtiram efeito, Mary se tornou uma mãe amorosa com sua filha. Hoje ela tem identidade e endereço mantidos sob sigilo pela "Ordem Mary Bell", A lei que leva seu nome, foi criada em 2003 na Inglaterra, e protege a identidade de qualquer criança envolvida em procedimentos legais.
Aos 51 anos Mary Bell virou avó, as últimas notícias de que se tem dela é que continua casada e ainda vive com medo da exposição.
29 maio, 2016
Apresentação
Hello Freaks!
Esse é aquele primeiro post do blog, que a gente não fala muita coisa e quase ninguém se interessa, mas mesmo assim a gente faz.
Bom, vou falar um pouco sobre o blog:
Garota Freak vai ser um blog mais voltado para o universo alternativo, e como eu adoro o universo alternativo e não encontrei muitos blogs assim na internet, resolvi cria-lo para mostrar coisas novas e expressar minhas opiniões.
Quanto aos posts, pretendo postar dois dias por semana, mas não posso dizer ao certo quais.
Espero de verdade que isso de certo e que vocês gostem do blog...
Muitos beijos e até mais Freaks...
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